Em homenagem ao meu amigo Guilherme "Fofo" Prado, um post semi-inútil. :-)
65% Geek


"Com o anúncio da Amazon do Kindle, seu mais novo prodiço (produto feito para vender serviço), surge a mesma questão que gerou furor nos tempos do Napster e amor nos tempos do cólera: O que será das editoras? Será o início definitivo da era pós-Gutemberg? O que fazer com o papel? Pra que servirão os eucaliptos?
Calma, cara-pálida. Não se preoucupe com as ações das empresas de celulose, essas ainda terão vida longa. A questão pertinente aqui é em relação às editoras. Será que dezenas de editoras vão ruir perante às primeiras que abraçarem de coração o novo modelo de distribuição?Antes disso, uma explicação. O Kindle é um leitor de livros eletrônicos que promete "desaparecer" em suas mãos durante a leitura. O livro, enquanto lido, é praticamente imperceptível como mídia, restando apenas a palavra do autor sem papel nem tinta no caminho de sua mente para a do leitor, oferencendo conforto absoluto. Os leitores lançados até hoje não tinham essa característica, pareciam fugir disso como o diabo da cruz.
Além de não precisar de uma segunda plataforma para obter as músicas (tem conexão Wireless e é ligado ao serviço Amazon de compra de e-books), o Kindle promete leitura confortável, pois utiliza partículas de tinta reais ( e-ink) e sua tela não tem o brilho das telas comuns, além de refletir tanta luz quando um papel comum. O produto já é comparado ao iPod e a Amazon espera uma febre similar.
As editoras, ao contrário das gravadoras, parecem não estar desesperadas em relação à onda de leituras eletrônicas. Até porque, as vendas de livros não parecem ter sido muito afetadas até hoje, o que pode significar que a febre ainda não pegou. Talvez faltasse um dispositivo de alta mobilidade voltado para leitura, não falta mais. A disponibilização de edições eletrônicas, apesar de não absoluta, já é uma prática comum e em franca expansão.
Vender livros eletrônicos reduz drasticamente o ciclo de uma editora, não havendo a necessidade de imprimir. Além de cortar de forma aberrativa os custos. Tá bom, tudo bem, mas se a editora não vai imprimir, pra que ela vai servir? Pra que o autor vai "perder ganhos" com ela, pagando seus altos percentuais? Ora, pra que ela cumpra a sua função! As editoras, em tese, servem também para fazer todo o trabalho de divulgar o livro e, quem sabe, emplacá-lo como best seller no New York Times. Nada impede de autores resolverem divulgar seus livros em blogs e vender edições eletrônicas, antes eles não tinham a grana pra imprimir.
Enfim, a tendência é que o acesso ao mercado de consumo de arte com propriedade intelectual seja facilidado tanto do lado dos autores quanto dos consumidores. Foi assim com a música, está sendo com o livro e o próximo é a TV. Espero ansiosamente para que o TiVo chegue em Terra Brasilis logo."
Muita gente (mas muita mesmo) junta. 20 Campi da Unesp participaram do evento somando mais de 15 mil pessoas. Era gente que não acabava mais e com um só propósito: Integração! Trocando em miudos: Zona, bebedeira e fuck4fun. Alguns estranhos vão pra competir nos esportes, vai entender.
Então vamos lá, minhas impressões sobre o dia do software livre na nossa SECCOMP 2007:
