Pois bem, eu mal ganhei convite de usuário pro Google Wave e já estou me metendo a dissertar sobre o tema. Aliás, agradecimentos ao Duda Nogueira pela cortesia :-)
Antes de sair lendo o post, devo avisar que não será nada técnico. Mas como? Simples, são apenas algumas divagações que fiz a respeito do que pode acontecer com a forma com que trocamos informações. Já aviso que para entender melhor o que vou falar, assista a palestra de lançamento daearly-release-developer-preview versão alfa no Google IO. Para facilitar a vida, posto dito ai em baixo:
Depois de ver o vídeo, surgiram alguns pensamentos aleatórios:
1) Convergência: Tudo-numa-coisa-só-conectado-ao-mesmo-tempo-agora. O conceito de email acabou, o conceito de IM acabou e o conceito de micro blogging também acabou. Agora TUDO o que circula por aí é uma wave. No fundo no fundo Google Wave serve como um proxy transparente para qualquer outro aplicativo que você queria usar. O aplicativo abstrai todos esses conceitos e mostra ao usuário o que realmente importa: A informação. Não importa se é em tempo real ou se é assíncrono, a informação está lá pra quando o usuário quiser/puder interagir.
Até aí no big deal.
2) Mobilidade: Pegue tudo isso e junte à idéia de objeto compartilhado - o que nos leva imediatamente à edição colaborativa. Agora coloque tudo isso dentro de umcelular device interessante... (pensamento viciado) ...Como por exemplo o N900. Em qualquer lugar você vai poder discutir assuntos tão facilmente quanto se estivesse em uma mesa de bar, vai poder compartilhar e mostrar suas fotos em tempo real tão fácil quanto se estivesse na sala de casa conversando com seus pais, vai poder debater o projeto da firma de forma tão simples quanto em um brainstorm, vai poder... (e por ai vai)
3) Hackers of the world, unite! Agora vem a coisa legal, a API é aberta. Vamos poder brincar de desenvolver gadgets, widgets e qualquer-coisa-dgets que quisermos pra esse brinquedo novo. Widgets que faça um parser das datas escritas no texto e diga a previsão do tempo, um bot que fale com redes IRC, um widget faça café e misto-quente-fatiado quando eu acordar, ah seila.
Pode até ser exagero meu, ok. Mas eu só cheguei nessas conclusões por dois motivos: (1) Observei a tremenda revolução que o sistema de microblog fez nos meios de comunicação e (2) assisti Wall-E umas 3 vezes. Não, nenhum entorpecente envolvido.
A conclusão (por que todo texto longo deve ter uma conclusão) é que só esperando pra ver e sacar qualé. E isso me remete a um pensamento que tive na época que trabalhava no Pukas: Quando a gente desenha uma ferramenta, esperamos que os usuários usem assim, o que não impede que os usuários a usem assado ou cozido. Que eu me recorde, blogs e microblogs aconteceu exatamente assim. Logo, só esperando pra sacar qualé mesmo.
Antes de sair lendo o post, devo avisar que não será nada técnico. Mas como? Simples, são apenas algumas divagações que fiz a respeito do que pode acontecer com a forma com que trocamos informações. Já aviso que para entender melhor o que vou falar, assista a palestra de lançamento da
Depois de ver o vídeo, surgiram alguns pensamentos aleatórios:
1) Convergência: Tudo-numa-coisa-só-conectado-ao-mesmo-tempo-agora. O conceito de email acabou, o conceito de IM acabou e o conceito de micro blogging também acabou. Agora TUDO o que circula por aí é uma wave. No fundo no fundo Google Wave serve como um proxy transparente para qualquer outro aplicativo que você queria usar. O aplicativo abstrai todos esses conceitos e mostra ao usuário o que realmente importa: A informação. Não importa se é em tempo real ou se é assíncrono, a informação está lá pra quando o usuário quiser/puder interagir.
Até aí no big deal.
2) Mobilidade: Pegue tudo isso e junte à idéia de objeto compartilhado - o que nos leva imediatamente à edição colaborativa. Agora coloque tudo isso dentro de um
3) Hackers of the world, unite! Agora vem a coisa legal, a API é aberta. Vamos poder brincar de desenvolver gadgets, widgets e qualquer-coisa-dgets que quisermos pra esse brinquedo novo. Widgets que faça um parser das datas escritas no texto e diga a previsão do tempo, um bot que fale com redes IRC, um widget faça café e misto-quente-fatiado quando eu acordar, ah seila.
Pode até ser exagero meu, ok. Mas eu só cheguei nessas conclusões por dois motivos: (1) Observei a tremenda revolução que o sistema de microblog fez nos meios de comunicação e (2) assisti Wall-E umas 3 vezes. Não, nenhum entorpecente envolvido.
A conclusão (por que todo texto longo deve ter uma conclusão) é que só esperando pra ver e sacar qualé. E isso me remete a um pensamento que tive na época que trabalhava no Pukas: Quando a gente desenha uma ferramenta, esperamos que os usuários usem assim, o que não impede que os usuários a usem assado ou cozido. Que eu me recorde, blogs e microblogs aconteceu exatamente assim. Logo, só esperando pra sacar qualé mesmo.
Muito boas as suas "divagações" Otubo!!
ResponderExcluirAcho que na sua conclusão vc resumiu de uma forma mto interessante... Os usuários é que definirão o que será e o que representará o Google Wave, assim como fizeram com os blogs e (o Twitter ) microblogs!! (bom, isso aí é minha interpretação do relato da sua experiência)
No fim das contas, a tecnologia acaba sendo somente uma ferramenta complementar para aquilo que realmente se renova a cada segundo e movimenta as coisas como vemos hoje: a criatividade e imaginação das pessoas!!
Se puder postar alguma coisa aí mais técnica qnd tiver brincado bastante com o Wave, meu RSS já ta engatilhado.
Abraço,
Clinton
Boa Clinton, por ai mesmo o pensamento.
ResponderExcluirAos poucos vou botando a mão na API deles. To pensando numas coisas pra desenvolver no Campus Party '10, mas ainda são só pensamentos. Mas pode deixar que se rolar algo legal eu posto aqui :)
Abraço!
Muito bom, acho que vc foi na veia do mais bacana do Wave!!
ResponderExcluir@rodrogo, cara, estamos na crista da onda da tecnologia. Ahn? Ahn? Pegou? :P
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